3536-3414- BicBanco Empréstimo Consignado P.M.S.P-BB fecha


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BB fecha emissão de US$ 250 milhões


Com a operação, de 10 anos, sobe para US$ 940 milhões o total captado pelo banco em 2003. O Banco do Brasil fechou ontem captação de US$ 250 milhões no mercado internacional, em títulos lastreados em ordens de pagamentos dos clientes do banco no exterior. A operação, mais conhecida como securitização de fluxos financeiros ou MT 100, tem prazo de dez anos, com três de carência para pagamento do principal, e não conta com seguro contra risco político. "Trata-se da captação externa mais longa realizada pelo banco desde 1997 e com o spread (prêmio pago sobre os títulos do tesouro americano de prazo equivalente) mais baixo", afirma o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Rossano Maranhão Pinto.

De acordo com vice-presidente, os papéis saíram com spread de 292 pontos-base (ou 2,92%) e vão pagar um "yield" (taxa de retorno) de 6,55% ao ano. Em março, na primeira operação do gênero realizada pelo BB neste ano, os títulos - no total de US$ 120 milhões - foram emitidos com prazo de sete anos e dois de carência e um spread de 450 pontos-base (4,5%), com retorno de 7,26% anuais. A última captação realizada pelo banco com prazo tão longo (dez anos) foi em 1997. Foram emitidos US$ 200 milhões a uma taxa de retorno de 9,375% ao ano.

"As condições melhoraram bastante, o que demonstra a consolidação do País no sistema financeiro internacional", diz Maranhão Pinto. Ele acrescenta que o forte apetite dos investidores estrangeiros pelos papéis de dívida brasileira levou o banco a superar a meta acertada no início do ano, de captar US$ 500 milhões no mercado externo. "Estamos fechando 2003 com um total de US$ 940 milhões (incluindo a nova emissão)", informa. O volume é o maior alcançado pelo banco em um ano, segundo o executivo. Para 2004, o BB projeta um total de emissões acima de US$ 1 bilhão. Hoje, no mercado internacional, acrescenta, há US$ 2,229 bilhões em papéis emitidos pelo Banco do Brasil.A nova emissão, que recebeu rating preliminar "BBB", pela Standard & Poor’s, e "Baa1", pela Moody’s, é a segunda operação de MT 100 do banco neste ano, mas a quinta tranche dentro do programa do banco de securitização do fluxo financeiro externo. Com esta série, o BB atinge um total de US$ 1,16 milhão captado via MT 100.

A distribuição dos papéis foi coordenada pelo Deutsche Bank, em parceria com a BB Securities. Os recursos, segundo Maranhão Pinto, destinam-se a atender à demanda por investimentos de longo prazo e operações de pré-pagamento de exportações acima de três anos.

Bicbanco emite US$ 10 milhõesO Bicbanco também aproveitou o momento favorável a emissões brasileiras e captou, ontem, US$ 10 milhões em títulos com prazo de um ano. A operação faz parte do programa de short term notes (STN, notas de curto prazo) do banco, que totaliza US$ 200 milhões. Neste ano, segundo o diretor executivo para a área internacional Paulo Celso Del Ciampo, foram levantados cerca de US$ 40 milhões, em quatro tranches. "O programa continua no próximo ano, sempre com tranches entre US$ 10 e US$ 15 milhões. Planejamos acessar novamente o mercado em fevereiro", afirma.

Os títulos pagarão "yield" de 4,5% ao ano. Ciampo destaca que essa é uma das menores taxas pagas por um banco do porte do BIC, cujo foco de atuação é o financiamento a pequenas e médias empresas - o "middle market". O executivo informa ainda que na última emissão do banco, há cerca de três meses, a taxa de retorno foi fechada em 6,5% anuais para papéis de prazo equivalente.

A operação foi feita em nome da agência do BIC em Cayman, assim como a distribuição dos papéis. Segundo Ciampo, a emissão atraiu principalmente private banking na Europa, mas também investidores institucionais da região. Os recursos serão repassados para os clientes.
Gazeta Mercantil - 18/12/2003
Alessandra Bellotto