Telefone Refinanciamentos Bradesco Promotora

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Silenciosamente, espalha-se pelo Brasil uma rede de correspondentes bancários que tem amparado a expansão alternativa de instituições como o Banco Popular do Brasil (BPB), Losango ou Lemon Bank. A Rede Fácil, fundada em 1998 no Nordeste, está presente em cerca de 2,5 mil pontos no varejo e com os contratos já assinados com o setor bancário vai chegar a, pelo menos, mais 8,5 mil estabelecimentos no ano que vem. Isso, sem contar os acordos em vias de concretização com o Banco Arbi e a financeira Máxima. Excluindo as lotéricas que atuam como ramal complementar da Caixa Econômica Federal, esta já é a maior malha terceirizada de atendimento bancário no Brasil.

Na prática, a empresa é uma rede integrada de arrecadação e serviços financeiros, que opera como gestora dos pontos do varejo atuantes como correspondentes. Antes mesmo da criação da figura do correspondente bancário no Brasil, a Rede Fácil nasceu no cerne de uma empresa de tecnologia, a Genexis, voltada para o comércio eletrônico. Os contratos começaram a ser feitos diretamente com as concessionárias de serviços públicos e a marca começou a aparecer como prestadora de serviços financeiros.

No próprio Nordeste, as drogarias da rede Pague Menos começaram a receber algumas contas de água, luz e telefone para atrair clientela e foi daí que surgiu a idéia de capacitar tecnologicamente o varejo e intermediar parcerias com as instituições financeiras. O que era então uma presença regional começou a avançar pelo Sudeste.

Atualmente, a Rede Fácil arrecada R$ 120 milhões mensais em contas de concessionárias e outros boletos, abre 10 mil contas-correntes para o BPB e em pouco mais de um mês liberou R$ 150 mil em operações de microcrédito. Num piloto para a Losango, em oito unidades da promotora do HSBC, começou a efetuar empréstimos pessoais e a média já chega a R$ 15 mil mensais, mas a meta é alcançar R$ 1,5 milhão por mês em 2005.

"É como se tivéssemos um cadeia de lojas, mas que não vende sapatos e sim serviços financeiros", compara o presidente da Rede Fácil, Fernando Cabral. "Os pontos que se transformam em correspondentes são contratos nossos. Quando identificamos que há potencial de prestação de serviços financeiros, estabelecemos uma remuneração para o lojista e começamos a explorar o canal." Conforme a vocação do estabelecimento, a Rede Fácil negocia com os parceiros financeiros e adota uma ou outra bandeira.

Para o executivo, depois de os grandes conglomerados Unibanco, Itaú, Bradesco fecharem parcerias com redes como Ponto Frio, Magazine Luiza, Sonae, Pão de Açúcar ou Casas Bahia sobraram poucas oportunidades de associação com grandes varejistas. Restou o pequeno comércio em regiões que acabam concentrando o recente alvo de prospecção do setor bancário: a população de baixa renda. "As agências bancárias tradicionais tornaram-se antieconômicas e os correspondentes bancários aparecem como uma solução mais barata para se atingir este público."

Segundo Cabral, os custos para se montar uma agência bancária variam entre R$ 50 mil e R$ 200 mil, enquanto para se ter um balcão de correspondente, já adaptado tecnologicamente, sai por R$ 3 mil para o banco. Ele diz que a tarifa paga pelas concessionárias de serviços públicos pela arrecadação também é alta quando o recebimento se dá pela agência bancária, a R$ 1, mas insuficiente para remunerar a prestação de serviço pelo banco. Pelos correspondentes, os custos caem à metade disso.

Foi com este discurso que a Rede Fácil amealhou clientes como a Bandeirante Energia, Brasil Telecom, Claro, Cedae, Celg, Cerj, CEB, CPFL, CTBC, Elektro, Embratel, Ligth, Eletropaulo Metropolitana, Grupo Rede, Piratininga, Sabesp, Saneago, Santa Cruz, Telefônica e Telemar. A Bandeirante cortou o convênio com as lotéricas e agora concentra a arrecadação nos pontos da Rede Fácil. Além disso, a empresa atende 43 prefeituras e serviços municipais de abastecimento de água.