O anúncio de que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
irá se desincompatibilizar do cargo em março, por conta da sua pré-candidatura à
Presidência da República, acirrou o debate sucessório não apenas na mídia, mas
principalmente dentro do PSDB, partido do governador e do prefeito paulistano
José Serra, concorrente direto de Alckmin na disputa para o cargo. Embora tenha
prometido durante a campanha à prefeitura da capital paulistana que cumpriria
seu mandato até o final – faltam 33 meses para completá-lo –, as pesquisas
apontam ligeira vantagem do prefeito sobre o governador, o que antecipa uma dura
disputa interna na definição do nome do candidato do PSDB às próximas eleições
presidenciais. A disputa entre os dois governantes, no entanto, não se limita ao
campo político. Uma sensível diferença está na forma de lidar com as dívidas
públicas. Um exemplo gritante é como cada um encara suas obrigações de pagar os
precatórios (valores aos quais foram condenados pela Justiça). Enquanto Alckmin
encerrou 2005 contabilizando R$ 2,1 bilhões em pagamentos de precatórios, Serra
sequer quitou, conforme havia prometido, os últimos compromissos relativos a
1998, deixados para trás pela prefeita Marta Suplicy, e não cumpriu o orçamento
de 2005, que previa a destinação de R$ 350 milhões para o abatimento desse
débito. Diante da dívida em precatórios da Prefeitura de São Paulo, onde apenas
os alimentares somam, hoje, R$ 2 bilhões, a explicação de que falta dinheiro não
convence aqueles que há anos estão esperando para receber seus créditos. Ainda
mais depois de recentes declarações do prefeito à imprensa. "Estamos pagando
todos em dia", disse. Todos quem? Dados preliminares fornecidos pela Secretaria
de Finanças do município mostram que em 31 de dezembro de 2005 "sobraram" R$
445,6 milhões em caixa, mesmo depois de descontados os recursos para pagar as
despesas que ficaram, as dívidas de curto prazo e os fornecedores. E o que
fizeram com os credores dos precatórios alimentares? Simplesmente os ignoraram
em face da ansiedade de passar à opinião pública uma imagem de competência
financeira. Vale lembrar ainda que o "caixa" da prefeitura foi reforçado por R$
510 milhões recebidos do Banco Itaú quando da transferência das contas dos
servidores municipais. Nem um tostão foi revertido em proveito dos titulares
dessas contas, que são, na maioria, os credores dos precatórios alimentares. Ao
contrário do prefeito, o governador Geraldo Alckmin destinou R$ 2,15 bilhões
para o pagamento de precatórios, o que equivale a 3,5% da receita corrente
líquida do estado em 2005. De 1995 até o ano passado, segundo números do Palácio
dos Bandeirantes, o governo paulista pagou um total de R$ 8,7 bilhões em
precatórios, entre alimentares e não-alimentares. O ano passado foi o ano em que
a administração estadual mais pagou precatórios desde 1995. Confira a seguir
como foi o pagamento de precatórios nos últimos dez anos: 1995, R$ 107 milhões;
1996, R$ 611 milhões; 1997, R$ 610 milhões; 1998, R$ 403 milhões;1999, R$ 438
milhões; 2000, R$ 602 milhões; 2001, R$ 910 milhões; 2002, R$ 1,040 bilhão;
2003, R$ 822 milhões; 2004, R$ 1,183 bilhão; e 2005, R$ 2,15 bilhões. Os
pagamentos realizados por Geraldo Alckmin mostram a sensibilidade do governador
às reivindicações feitas pela OAB-SP. Mesmo sem entrar no mérito das qualidades
de cada um dos pré-candidatos, pelo menos no que se refere ao compromisso com os
credores e respeito às decisões judiciais, o governador está à frente na
disputa. Pode parecer um dado insignificante no amplo espectro da corrida
sucessória, mas é sintomaticamente revelador.
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CAIXA ECONOMICA FEDERAL,DAYCOVAL,BICBANCO,INTERMEDIUM,
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consignado
São Paulo --Segundo as novas regras, a partir deste mês aposentados e pensionistas da Previdência IPREM São Paulo podem voltar a comprometer com 3(três) contratos de crédito consignado (descontado em folha de pagamento). Anteriormente, o comprometimento só poderia alcançar até 9 (9) contratos de empréstimo. O Luiz Carlos Vicente, tem hoje muitos clientes aposentados e pensionistas Iprem e servidores da prefeitura de São Paulo, número que cresceu expressivamente deste criação do crédito consignado e que tende a crescer mais ainda, avalia.
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