Prefeitura de São Paulo (PMSP IPREM
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Portabilidade com redução de juros do consignado PMSP.IPREM
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Os bancos brasileiros de pequeno porte estão conseguindo
importante participação nas captações externas. Em termos de volume - quando
comparados aos grandes "players" - os números são residuais, não chegando a 1%
do total captado este ano (cerca de US$ 11,5 bilhões). Mas as operações são
relevantes porque mostram que os investidores internacionais estão dispostos a
comprar papéis de nomes menos conhecidos - que fazem, assim, com sucesso suas
operações de guerrilha.
O mais novo negócio, que deve ser fechado ainda hoje, é o do BicBanco. A ele juntam-se nomes como Banif Primus, BMC, BMG e Modal, que lançaram juntos US$ 108 milhões. O BicBanco acrescentará mais US$ 10 milhões a essa estatística, correspondente ao volume ofertado pelo banco aos investidores internacionais. Os títulos têm vencimento em 12 meses e vão pagar juros entre 6,25% a 6,75% ao ano, segundo proposta inicial sob a liderança da BCP Securities. Apesar de se tratar de valores individualmente menores, para estes pequenos bancos os volumes são significativos. Os ativos do BicBanco, o maior dentre os cinco, somavam, por exemplo, R$ 2,4 bilhões em dezembro do ano passado. Para ser ter uma idéia, os ativos do Bradesco, o maior banco privado do País, no mesmo período, chegavam a R$ 142 bilhões. Para os grandes bancos é fácil captar dólares - além de muito conhecidos lá fora, seu tamanho fala por si só. Além deles, os estrangeiros também têm acesso fácil, já que o nome de suas matrizes também ajuda. Foi isso que de certa forma ajudou o Banif Primus a captar € 20 milhões em março. O Banif Primus tem R$ 512 milhões em ativos no Brasil e 75% das ações pertencem ao português Banif (Banco Internacional Funchal), cujos ativos totais no mundo somam € 6 bilhões. A diretora da área internacional do Banif Primus, Cláudia Hausner, conta que foi a primeira colocação pública do banco no exterior. Antes, eram feitas apenas transações entre filial e matriz. "Mas tivemos que nos preparar bastante", diz Cláudia. Foram quatro meses de trabalho para captar os euros destinados a financiar o comércio exterior no Brasil. Este é outro ponto importante. Segundo os analistas, são os bancos de pequeno porte que abrem as portas para financiar empresas que não têm acesso fácil às grandes instituições e conseguem, pagando um pouco mais, linhas de crédito. Pagam mais, porque estes bancos também pagam mais caro para captar lá fora. O Unibanco, por exemplo, pagou recentemente 4% ao ano em papéis de 18 meses. Com um título de 12 meses, o BicBanco vai pagar próximo a 7% ao ano. O Banco Modal, que abriu as captações de pequeno porte neste ano, pagou em março 8,75% ao ano em um título de seis meses. Mas naquela época os bancos em geral pagavam mais, já que apenas se iniciava a trajetória de queda dos juros para o Brasil. No mesmo período, o Safra pagou 6,625% ao ano em títulos de nove meses. O Banco Modal angariou no mercado externo US$ 23 milhões em duas tranches - volume bem superior aos US$ 10 milhões que ofertou inicialmente. Foram US$ 6 milhões em seis meses e US$ 17 milhões em bônus de um ano. Nesta segunda tranche, o banco pagou um cupom de 10% ao ano. O programa de lançamentos permite a captação de até US$ 50 milhões. Mas o diretor de tesouraria do Modal, Flávio Stanger, conta que o banco só pensa, por enquanto, em renovar os US$ 6 milhões que vencem em setembro. "Queremos captar os US$ 27 milhões, mas vamos esperar até setembro, depois das férias de verão do Hemisfério Norte, para analisar a demanda dos investidores e ver se o custo ainda é atrativo", disse Stanger. Além disso, o banco vai analisar a demanda dos clientes. "Hoje não teríamos onde alocar este ativo e não seria interessante aplicar em títulos do governo". Entre os pequenos, o mais ativo no mercado externo este ano foi o BMG. O banco mineiro arrecadou US$ 40 milhões em duas emissões: uma, em maio, de US$ 25 milhões; e outra, em junho, de US$ 15 milhões. Na primeira, os juros ficaram em 8,5% ao ano e na segunda já caíram para 7,5%. Ambas foram em títulos de um ano, liderados pela BCP Securities. Aproveitando a euforia do mercado externo, que abriu portas, o BMC fez uma recolocação de títulos com vencimento em 2005, que tinha em carteira, no total de US$ 25 milhões. Nesta onda, também as empresas pegaram carona. A Editora Abril, por exemplo, conseguiu lançar, em abril, US$ 10 milhões e rolar para dezembro parte de sua dívida externa. O custo ficou em 12% ao ano. |
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