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Daycoval Asset Management

Copom realiza penúltima reunião do ano para definir Selic nesta semana Em setembro, a Selic foi reduzida novamente em 0,5 ponto percentual. “As projeções indicam que a taxa Selic, depois de chegar a 5,5% em setembro, deva cair ainda mais até o fim do ano. Muitos fatores podem nortear a próxima decisão do Copom: inflação corrente persistentemente baixa; expectativa de inflação futura também baixa e abaixo da meta; além da lenta recuperação da atividade econômica. Esses são os principais pontos que dão o respaldo ao cenário esperado”, disse o analisa Rafael Cardoso, economista-chefe da Daycoval Asset Management. Meta de inflação A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,...

Banco BMC Consignado no Holerite do Servidor Prefeitura de São Paulo

Empréstimo consignado para servidor Prefeitura de São Paulo
São Paulo - A transferência de crédito e linhas de financiamento de um banco para o outro é um direito do cliente Prefeitura de São Paulo . Mas o que deve ser considerado antes de optar pela portabilidade da dívida?

BMC obtém lucro de R$ 13 milhões


O Banco BMC encerrou o primeiro semestre de 2004 com lucro líquido de R$ 13,1 milhões, um crescimento de 68% sobre os ganhos apurados no mesmo intervalo do ano passado. Com tal desempenho, a instituição garantiu aos seus acionistas retorno anualizado de 11,4% sobre o patrimônio líquido de R$ 229,9 milhões. Os ativos de crédito cresceram 40,3% em relação a junho de 2003 e 15% sobre a base de dezembro, chegando a R$ 1,2 bilhão. Para o segundo semestre, a expectativa da vice-presidente do banco, Andréa Pinheiro, é obter expansão adicional de 17%.

Segundo ela, a reorientação do BMC para o "middle market", segmento voltado para o atendimento às médias empresas, mudou o mix do portfólio (61,4% dirigido a empresas e 38,6% às pessoas físicas). Com o ajuste no timão, houve aumento mais acentuado da carteira de crédito no nicho de pessoa jurídica, com expansão de 56% em 12 meses e 32% entre janeiro e junho, com R$ 735 milhões. Deste portfólio, 42%, ou R$ 310 milhões, são representados por operações garantidas por recebíveis. "A estratégia visa à pulverização do risco e dá preferência a operações com garantias de alta liquidez", afirma.

Em contrapartida, os empréstimos destinados às pessoas físicas aumentaram menos: 20,8% entre junho de 2003 e junho de 2004 e apenas 7% no semestre, pela desistência do BMC de operar no crédito ao consumo via balcão na Credicerto ou no financiamento ao lojista, concentrando-se nas carteiras de consignação com desconto em folha de pagamento e financiamento à compra de veículos. A carteira distribuída pela promotora de vendas totalizava R$ 464 milhões ao fim de junho.

Entre um exercício e outro, o resultado da intermediação financeira caiu 27,6%, totalizando R$ 67,4 milhões, em função da queda dos juros na ponta, após a redução de mais de dez pontos percentuais da Selic, a 16% ao ano. "Houve aperto dos spreads", lembra Andréa.

Os ativos totais tiveram um incremento de 49,4%, a R$ 2,2 bilhões, enquanto os depósitos cresceram 30,2%, para R$ 1,0 bilhão. O índice de Basiléia estava em 13,7%, acima dos 11% exigidos pelo Banco Central (BC). Segundo Andréa Pinheiro, a alavancagem sobre o patrimônio atual comporta a expansão orçada para a carteira em 2004. Mas com o intuito de reforçar a capitalização para o ano que vem, o BMC planeja a estruturação de um fundo de recebíveis. "O fundo está em fase de formatação e não deve vir a mercado antes de dezembro".
Gazeta Mercantil - 10/08/2004
Índice de Basiléia é de 13,7% e, para reforçar capital, instituição planeja fundo de recebíveis
Adriana Cotias