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Desde ontem, o Banco do Brasil passou a operar com juros menores no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito, seguindo os outros grandes bancos de varejo que reduziram juros depois da queda da Selic. A mais alta taxa cobrada para essas operações caiu de 9% ao mês para 8,8% ao mês. Também foram reduzidas as taxas de operações especiais, como crédito veículo e leasing veículo, de 3,3% ao mês, para 2,90% ao mês. A taxa dos créditos voltados para o turismo e equipamentos de informática, baixou um ponto percentual, de 4,2% para 3,2% ao mês.

Edson Monteiro, vice-presidente de Varejo do BB, disse que a redução foi possível porque caiu o custo de captação da instituição com a queda da taxa Selic, em junho, de 26,5% para 26% ao ano. Também contribuíram para a decisão, a revisão da meta inflacionária, por melhorar a expectativa de crescimento, além das menores taxas de juros no mercado futuro.

Na próxima semana será a vez de derrubar os juros no giro rápido, operação para pequenas e médias empresas, de 3,43% ao mês para 3,03% ao mês. Essa modalidade de financiamento, cujo volume contratado é de R$ 2 bilhões, deverá ser incrementado em mais R$ 1 bilhão, até o fim do ano, com crescimento de 50%.

Hoje será a vez da Caixa Econômica Federal reduzir as taxas em operações específicas, como a de penhor, de 3,20% para 3% ao mês, para valores de até R$ 300, e de 3,75% ao mês, para acima de R$ 300. O capital giro, com taxas pós-fixadas, cai do patamar máximo de 3,4% ao mês acima Taxa Referencial (TR) para 2,9%. No cheque especial, a menor taxa cobrada é a da CEF, de 7,91% ao mês. Deste nível, o presidente da instituição, Jorge Mattoso, acredita não ser possível promover redução antes de nova queda da Selic. "Já temos a menor taxa e não vamos adotar medidas que comprometam a saúde financeira da instituição".