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Portabilidade com redução de juros do consignado PMSP.IPREM
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São Paulo - Bradesco e Banco do Brasil (BB) podem
São Paulo - Bradesco e Banco do Brasil (BB) podem estender em breve seu acordo de compartilhamento de caixas automáticos para suas redes de correspondentes bancários, que deve incluir as casas lotéricas no Brasil todo, que integram a rede de correspondentes da Caixa Econômica Federal, com quem o BB já mantinha acordo - de caixas automáticos e de correspondentes. No final do ano passado, a rede nacional de correspondentes era de 73 mil; os bancos mantinham ainda 18,1 mil agências e 32,8 mil postos eletrônicos.
Em abril, Bradesco e BB ampliaram para 200 caixas o acordo de compartilhamento de ATM iniciado em fevereiro em São Paulo e Brasília - no final da implantação, a rede compartilhada BB/Bradesco contará com aproximadamente 8,2 mil pontos externos de atendimento. O BB também tem acordo com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que permite aos correntistas usar seus terminais de auto-atendimento para saques até R$ 500 por dia ou consultar saldos na caderneta de poupança e conta corrente. A parceria é válida em 21 estados e no Distrito Federal, assim como ocorre com a Caixa, abrangendo três mil pontos. Os estados ainda não incorporados à rede compartilhada (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás) deverão ser incluídos em breve, ampliando a rede que o BB coloca à disposição dos clientes do BNB para mais de 5 mil pontos. Outras transações, como pagamentos, recebimentos, transferências e extratos, estarão disponíveis futuramente.
O BB iniciou o compartilhamento da rede externa de terminais de auto-atendimento e de correspondentes com a Caixa, que conta atualmente com cerca de oito mil pontos e deve atingir 15 mil pontos ao final do processo de expansão. Hoje BB e CEF compartilham cerca de 8 mil pontos de atendimento, incluindo os terminais lotéricos, em 22 capitais.
A parceria permite aos clientes dos dois bancos a realização de transações de saque e consulta de saldo, em conta-corrente e poupança, nos terminais de auto-atendimento externos disponíveis para o compartilhamento. Posteriormente, serão agregadas outras operações.
O Bradesco e o BB possuem ativos de R$ 562 bilhões, 24 mil pontos de atendimento, 64 mil terminais de auto-atendimento e mais de 40 milhões de clientes. Enquanto o BB mantém 40 mil terminais de auto-atendimento, o Bradesco tem 24 mil. O Banco do Brasil é o maior banco do país e o Bradesco o maior banco privado.
Banco Azteca: olho no NE
O milionário Ricardo Salinas, dono do banco mexicano Azteca, esteve no Brasil na semana passada, a procura de um banco para comprar. Seu interesse é o Nordeste, onde está a maior concentração de pessoas da classe D, e onde a concorrência é menor.
Fontes do mercado apontam o Lemon Bank como alvo principal do Azteca. O banco mexicano, criado em 2002, especializou-se na venda de produtos e serviços financeiros para classes de baixa renda por meio de uma própria rede de varejo - modelo adotado no Brasil pelo Lemon, que é exatamente voltado a clientes de baixa renda, principalmente nas cidades do Nordeste. O grupo Salinas é dono da rede de lojas Elektra e estuda entrar no Brasil desde 2004. Recentemente, comprou um banco na Argentina.
O Lemon foi criado em 2002 pelos ex-executivos do Banco Patagon, que aqui funcionava por meio de um portal de serviços financeiros na internet e foi vendido para o Santander em 2000. Atualmente, tem cerca de 6 mil correspondentes (alguns próprios) e vem investindo na venda de produtos próprios, como crédito pessoal e consignado. Em 2006, o banco teve lucro de R$ 3,5 milhões, fechando no azul pelo segundo ano seguido.
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