Banco BMG lança fundo de recebíveis para captar R$ 1 Bilhão
Banco BMG lança fundo de recebíveis para captar R$ 1 Bilhão
Enviado em 09/05/2012 12:24:11
O banco mineiro BMG, focado em crédito com desconto em folha de pagamento, prepara o lançamento de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) para captar R$ 1 bilhão. A carteira está em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O FIDC deve ter recebíveis originados por operações de crédito consignado do banco mineiro com pensionistas e funcionários públicos. A Caixa Econômica Federal é o administrador do fundo e o coordenador líder da oferta.
O objetivo do BMG é captar os recursos vendendo as cotas do FIDC para fundos de pensão de funcionários públicos de Estados e municípios (entidades chamadas de RPPS) que são clientes da Caixa. Por isso, as cotas serão distribuídas nas agências do banco público. O valor mínimo de aplicação é de R$ 25 mil.
O objetivo do BMG é captar os recursos vendendo as cotas do FIDC para fundos de pensão de funcionários públicos de Estados e municípios (entidades chamadas de RPPS) que são clientes da Caixa. Por isso, as cotas serão distribuídas nas agências do banco público. O valor mínimo de aplicação é de R$ 25 mil.
De acordo com o prospecto da carteira, a distribuição das cotas começa em 14 de fevereiro. O encerramento da oferta está previsto para 28 do mesmo mês. A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) deu a nota máxima "AAA" para o FIDC.
O FIDC deve ter patrimônio total de R$ 1,281 bilhão. A razão é que, além do R$ 1 bilhão captado junto com os fundos de pensão, o BMG vai comprar R$ 281 milhões em cotas subordinadas (que servem como uma colchão de liquidez para absorver eventuais perdas que o fundo tiver).
O FIDC deve ter patrimônio total de R$ 1,281 bilhão. A razão é que, além do R$ 1 bilhão captado junto com os fundos de pensão, o BMG vai comprar R$ 281 milhões em cotas subordinadas (que servem como uma colchão de liquidez para absorver eventuais perdas que o fundo tiver).
A rentabilidade do fundo será a taxa de inflação (medida pelo índice IPCA) mais a taxa do título público NTN-B de vencimento em até três anos acrescida de um spread de 1,5% ao ano, de acordo com o prospecto.
Este é o segundo fundo de recebíveis que o BMG lança nos últimos meses para captar recursos. Em outubro, a CVM autorizou o banco a criar uma carteira de R$ 300 milhões.
Este é o segundo fundo de recebíveis que o BMG lança nos últimos meses para captar recursos. Em outubro, a CVM autorizou o banco a criar uma carteira de R$ 300 milhões.
Além do BMG, outros bancos médios estão recorrendo a fundos de recebíveis para captar no mercado. BicBanco e Banco Volkswagen estão lançando carteiras, respectivamente, de R$ 1,5 bilhão e R$ 1 bilhão. Outros bancos, como Bonsucesso, Cruzeiro do Sul e BVA, também resolveram captar recursos lançando FIDCs.
Fonte: Agência AE Broadcast/ Altamiro Silva Júnior - 16/01/2012