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Banco do Brasil passa a responder por toda a distribuição de dinheiro
Autor: Mônica Izaguirre
Fonte: Valor Econômico, 05/07/2006, Finanças, p. C2

O Banco Central terceirizou por completo o abastecimento de papel-moeda às instituições bancárias. O Banco do Brasil, que já atuava em nome da autoridade monetária em 2.500 municípios brasileiros, passa a ser o único responsável pelo atendimento das necessidades de numerário do sistema financeiro. Como obrigação adicional, o banco estatal terá que manter guichês com a finalidade específica de prover troco diretamente ao comércio e à população.

Anunciada ontem pelo diretor de Administração do BC, João Antonio Fleury, a assinatura de contrato com o BB é parte de um processo mais amplo de reformulação do modelo de custódia do dinheiro em espécie no país. A partir de maio de 2008, outros bancos, inclusive privados, também poderão se candidatar a atuar como custodiantes, se cumprirem as exigências do BC, disse o diretor.

Fleury anunciou ainda que, num processo gradual, sem prazo definido, o BC pretende tirar de circulação todas as notas de R$ 1,00, substituindo-as por moedas metálicas. As notas duram em média 12 meses. As moedas duram 30 anos e, por isso, numa economia estável, acabam saindo mais baratas para o contribuinte, apesar de terem custo de fabricação mais alto. Há ainda um aspecto sanitário. Pesquisas mostraram que é alta a contaminação de notas de baixo valor, em especial a de R$ 1,00, por fezes humanas.

Os bancos podem manter o volume de papel-moeda que quiserem no próprio caixa. Mas há um limite para o recurso em caixa que pode ser computado como cumprimento dos recolhimentos compulsórios ao BC: no máximo 18% dos depósitos à vista mantidos pela clientela. Se a instituição "dormir" com mais, estará perdendo a oportunidade, por exemplo, de ganhar com a aplicação no interbancário ou em títulos públicos.

Em função disso, normalmente, as instituições preferem depositar o excesso de recurso em espécie em suas contas de reservas bancárias no BC, a partir das quais fazem tais aplicações. Esta é uma das razões pelas quais todos os dias há movimentação de numerário entre as dependências das instituições bancárias e as representações do Departamento do Meio Circulante (Mecir) do BC. Outro motivo é a necessidade de substituição de notas muito desgastadas e a demanda da clientela por saques.

Nas regiões metropolitanas das dez capitais onde o BC mantém escritórios, o próprio Mecir era, até então, o responsável por distribuir e recolher dinheiro em espécie. O BB atuava só fora das áreas alcançadas diretamente pelo Mecir. Com a terceirização, a autoridade monetária se concentrará na regulação da oferta de numerário e na fiscalização dos serviços prestados, informou Fleury, acrescentando que o objetivo é melhorar a qualidade do papel-moeda em circulação e a oferta de troco.

O chefe do Mecir, João Sidney Figueiredo, destacou que o BB passa a ter obrigações que não tinha antes, além dos guichês de troco. Uma delas é ter equipamentos e estrutura para selecionar, apartar e substituir cédulas consideradas impróprias para circulação. O mesmo será exigido de futuros custodiantes.

A terceirização não traz custos ao BC. O BB será remunerado pela tarifa de até 0,016% paga pelas instituições sobre depósitos e saques de numerário. Fleury destacou que, em caso de mera substituição de notas impróprias, a tarifa é zero, para estimular a qualidade do meio circulante.