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Bradesco e BB diminuem custo de linhas de crédito
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Fonte: Valor Econômico, 19/10/2006, Finanças, p. C1

O Bradesco e o Banco do Brasil anunciaram pequenas reduções de juros em suas linhas de crédito ontem à noite. No Bradesco, a maior redução ocorreu no crédito consignado, cuja taxa caiu de 1,75% ao mês para 1,2%. Nas outras linhas, a redução foi proporcionalmente menor. O juro máximo do cheque especial recuou de 8,05% ao mês para 8,01% e o mínimo, de 4,48% para 4,45%. No crédito pessoal, o teto caiu de 5,59% para 5,57% e o piso, de 2,7% para 2,66% ao mês. A taxa máxima do financiamento para veículos recuou de 3,51% ao mês para 3,47%. As linhas para pessoa jurídica tiveram reduções semelhantes - taxa máxima do capital de giro de 5,92% para 5,88% e conta garantida de 6,4% para 6,36%.

No Banco do Brasil, o juro máximo cobrado em cheque especial e cartão de crédito caiu de 7,77% para 7,73% ao mês. A taxa mínima das duas linhas de pessoa física recuou de 2,17% para 2,13%. O custo mensal do Crédito Direto ao Consumidor (CDC)-salário recuou de 4,4% para 4,36%. No crédito consignado, só houve redução para operações de prazo mais curto (até um ano). O juro caiu de 1,28% ao mês para 1,20% em operações de até seis meses, e de 1,89% para 1,87% com prazo entre seis meses e um ano. O custo do cheque especial empresarial saiu de 7,69% para 7,65%.

O presidente da Fecomercio, Abram Szajman, considerou a queda de 0,5 ponto na Selic insuficiente, afirmando que o juro real terminará 2006 em 11%. Szajman acredita que custos de crediário acima de 50% ao ano para o consumidor brecam o crescimento das vendas. A Selic poderia cair mais com a inflação baixa, diz.